sexta-feira, 15 de abril de 2011

Infância

Essa semana foi muito atribulada para mim, num momento em que estou mais voltada para a família, parece-me que as responsabilidades aumentaram, mas, nada que, com amor, paciência e carinho não se resolvam. Só hoje consegui sentar no micro e pensar em escrever algo.

Como havia prometido, ‘falarei’ um pouco de mim, de como foi minha infância, adolescência... nada comprometedor ou sei lá o que, eu diria que contarei histórias comuns... corriqueiras talvez.



Fui uma criança tranquila, serena, não me recordo de ter dado trabalho a meus pais, porém de extrema timidez. Alguns amigos hoje em dia custam a acreditar que um dia eu fui tímida.

Quando pequena com um simples elogio eu ficava encabulada, acanhada, fui me soltando devagarinho. A família, amigos, escola, professores, todos tiveram um papel fundamental nisso.

Ainda tenho traços dessa timidez, que se aflora quando não conheço o ambiente ou as pessoas em questão, o primeiro impacto é de analisar, sentir, faço isso com certa naturalidade até, depois que sinto o ambiente aos poucos vou me soltando...

Eu acho muito bom ter esse feedback dentro de mim, agora, se a situação for contrária, se eu já conhecer as pessoas é diferente, chego fazendo festa, abraçando, beijando... São traços de personalidade que carrego comigo até hoje e que me ajudam muito a notar nuances que podem passar despercebidas por muitos.

Meus pais contam que eu engatinhava de bumbum..rs isso mesmo, eu sentava retinha no chão e engatinhava de bumbum, todos se divertiam porque era diferente, claro. Eles me colocavam para engatinhar como todas as crianças, eu me virava no chão, dava um jeitinho de sentar e lá ia eu engatinhando de bumbum pela casa. Depois de alguns meses levantei me apoiando nos móveis e comecei a andar...

Desde cedo minha mãe dizia que eu queria enxergar o mundo de cabeça em pé, olhando de frente nos olhos de todos, observando muito mais do que falando... só que depois desatei a falar, isso ela esqueceu de me dizer.rss
Escrito por Agda

"O estudo, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido sermos crianças por toda a vida." (Albert Einstein)